O Aprendizado de uma língua
- Henrique Galvão
- 12 de ago.
- 4 min de leitura
Atualizado: 13 de out.
Aprender uma língua abre portas, o que te permitirá ter acesso a um mundo de possibilidades: poder viajar para fora do país conseguindo se comunicar na língua nativa; conhecer outras culturas e suas particularidades; ter acesso a conteúdos que não existem na sua língua natal (seja de educação ou de entretenimento); impulsionar sua carreira e abrir novos caminhos profissionais. Mas o caminho para conseguir a fluência nem sempre é uma estrada em linha reta fácil de trilhar.
Não vai ser fácil, nem rápido
Para aprender qualquer língua é necessário ter em mente que o trabalho é demorado e árduo. Isso não é pra desanimar ninguém, mas é pra deixar a pessoa preparada. Uma aula por semana não irá te deixar fluente. Você precisa estar em contato com a língua o máximo possível, com frequência constante. Além de uma aula numa escola de inglês ou de uma aula particular, é preciso investir tempo no dia-a-dia para aprender uma língua. Hoje em dia, há milhares de recursos e conteúdos em inglês disponíveis de maneira fácil, bem na palma da mão. É um desperdício não aproveitar todas as inovações tecnológicas e as facilidades do mundo digital ao aprender uma língua. Não somente há muito material de aprendizado e conteúdo de ensino, como também um mundo de conteúdo de entretenimento a ser explorado: séries, filmes, músicas, podcasts, vídeos em mídias sociais com infinitos temas para todos os gostos. Todo contato com a língua é uma oportunidade de aprendizado.
Como eu aprendi inglês
Eu, por exemplo, não aprendi inglês na escola, ou no cursinho de inglês tradicional. Eu aprendi inglês vendo séries e filmes. E eu percebi que isso era um método válido de aprendizado quando fiz meu primeiro intercâmbio para fazer um curso de inglês durante as férias de verão do ensino médio. Ao fazer o teste de nivelamento eu fiquei no nível 7 de 9, e meu amigo, que fazia aula particular há mais de três anos, ficou no nível 6. Dou esse exemplo para mostrar que o meu contato com a língua, que consistia em ver no mínimo duas horas de tv em inglês por dia, era tão importante quanto uma aula particular estruturada. Quando fiz o curso durante o intercâmbio, percebi que havia buracos na minha formação, e que havia muitas coisas que eu tinha que aprender, principalmente sobre gramática e estrutura correta da língua. Mas o contato frequente que eu tive me deu muito vocabulário e um ótimo nível de compreensão da língua, além de me permitir dar passos rumo à fluência. Esse exemplo, do contato com a língua fora de uma ambiente de aprendizado tradicional, é similar ao nosso aprendizado da língua nativa - muito antes de aprendermos a gramática e estrutura da língua, bem antes de aprender a ler e escrever, entramos em contato com a língua de maneira intensa nos primeiros anos da nossa primeira infância, e nos tornamos fluentes antes de sermos alfabetizados
Motivação
Apesar de ser um excelente nome para vídeo no youtube: “Assista duas horas de tv por dia e você vai aprender inglês”, esse processo de aprendizado não é uma receita garantida para todos aprenderem inglês, e não foi para mim um processo apenas passivo e divertido. Eu sempre quis aprender inglês. Eu admirava pessoas que sabiam falar mais de uma língua, e isso me estimulava a ter um olho curioso para o aprendizado. Quando eu via séries ou filmes, eu reparava no som das palavras e suas traduções feitas de diferentes formas. Eu repetia frases que eu escutava. Eu gostava de ler letras de música. Eu procurava o conhecimento. Eu tinha uma motivação muito grande para aprender o inglês. E isso é essencial para qualquer tipo de aprendizado. Aprender um conteúdo de maneira forçada, sem ter um Querer, uma Vontade, não costuma dar muito certo. Às vezes, até dá certo, mas envolve muito sofrimento por parte do aluno. Por isso, é importante conectar com a razão principal que nos faz querer aprender uma língua. É necessário parar de ver o aprendizado como algo que você tem que fazer, uma barreira que você tem que pular para conseguir o que você precisa do outro lado; é preciso enxergar o aprendizado como algo que você quer dominar, e que te abrirá muitas portas e oportunidades. Parece sutil, mas a diferença é grande entre fazer algo por obrigação, e fazer algo por vontade própria.
Como estudar inglês
Além da motivação é preciso ter claro uma forma de aprender - com constância e evolução gradual. Não existe apenas uma maneira de aprender línguas. Existem muitos métodos válidos e formas distintas de se aventurar em uma língua. Mas você precisa ter um método. Nem sempre é fácil descobrir qual método vai funcionar para você, ou qual irá te fazer evoluir mais rápido. Por isso, muitas vezes uma escola, ou um professor particular, para além da função de transmitir o conhecimento, servem como um mentor, que irão organizar e guiar o seu ensino. A verdade é que praticamente todo o conteúdo da língua inglesa está espalhado pela internet, de forma gratuita e a qualquer momento, mas a forma como acessamos esse conteúdo e a nossa compreensão dele nem sempre é simples. Um professor particular pode fazer a diferença na jornada do aprendizado. Ele pode fornecer uma atenção personalizada, feita sob medida para o aluno. O aprendizado ocorre de maneira individualizada, ajudando a superação dos obstáculos específicos do aluno no ritmo dele. Além disso, ocorre a possibilidade de um feedback instantâneo, percebendo erros e problemas de compreensão de maneira mais rápida, algo que não costuma acontecer em cursos de turmas com muitos alunos, nem em um estudo autodirigido assíncrono por aulas gravadas.
Se você quer aprender inglês de forma direcionada e com acompanhamento personalizado, agende sua primeira aula particular. Vamos juntos transformar o seu aprendizado em um caminho mais leve, eficiente e consistente.


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